quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

22 de julho de 2009

Peguei-me pensando na sua quase morte, e percebi como me deliciei em imaginá-la morta, fora de ti pra sempre. Mas, meu deus, o que é que está havendo comigo? O que foi que você fez? Vejo-me cada dia mais perdida, mais confusa, mais morta. E percebo que, indubitavelmente, eu não tenho mais nada pra fazer aqui. Você não precisa mais de mim. Você não me quer mais. Mas sabemos que eu sou fraca o suficiente pra não conseguir ir. Porque você me é como uma droga. Está quase me matando, mas só assim me sinto bem. Por isso percebi que, se você realmente tivesse morrido, meu amor, eu simplesmente daria um jeito de ir junto. Porque aí sim eu não teria o menor dos motivos para estar aqui. Só seu abraço, a alegria de te ver fazem-me mais viva. O ar que respira é tão imprescindível pra você quanto pra mim. Eu quero, eu preciso estar onde você está. Independente do que isso signifique. Eu preciso de você; viciei nessa droga particular. Pareço não ser a única, todavia. Mas não faz sentido disputar; você não é simplesmente um prêmio. E, acima de tudo, você sempre será meu. Eu sei disso. Eu posso não ser boa, e sei que não sou, mas ao menos fui boa o suficiente pra te fazer inesquecível. Para me fazer especial. Para sempre. E, sinceramente... é o maior orgulho da minha vida.

Nenhum comentário: