domingo, 18 de julho de 2010

04 de março de 2010

Essa noite eu chorei. Como não chorava há tempos. Chorei sinceramente, sofregamente, como há pouco menos de um ano atrás. Mas não de dúvida dessa vez. E sim de certeza. Por ter certeza de que alguém ia sofrer. E pela mesquinhez de saber desde o começo quem é que sofreria. Não, não eu dessa vez. E é isso que me destrói. Saber que ele sofre, que é por minha causa. E não ter muito o que fazer. Eu tenho tanto para lhe dizer! Queria sentar, conversar e explicar. Fazer com que entenda. Mas como, se tampouco eu entendo? Eu só sei que não posso compreender por quê, mas não posso corresponder aos seus desejos, às suas expectativas. Que não quero sofra. Só sei que o amo muito; demais, demais, mesmo. Que é uma das pessoas a quem mais admiro. Pelo caráter, pelas atitudes, pela humildade, sinceridade, coragem, força de vontade e mais uma série. Eu queria poder explicar que é tudo isso que me faz ter vontade de submergir, desaparecer. Eu queria poder dizer que o que eu mais queria era aceitar. Dizer que no fundo eu quero o mesmo que você. Mas como explicar que eu não consigo? Como mostrar que eu simplesmente não sou capaz de esquecer o passado? Não o nosso passado; aquilo não me afeta mais. Mas o meu passado.
Eu não consigo fazer isso. Não agora. Não com a minha vida do jeito que está. Não com o conflito de desejos e sentimentos em que eu vivo. Mas, acima de tudo, eu não consigo ver, pensar ou saber que lhe faço mal. Eu não queria, eu juro. Eu juro que não queria. A culpa me esmaga até hoje por aquela vez. E eu não queria que acontecesse de novo, de verdade. Mas isso tudo tá fora do meu alcance, do meu controle. Eu não tenho o que dizer, sabe. Eu digo que choro, e choro mesmo. Não pra ficar convincente. Mas porque me dói de verdade.
Eu queria que soubesse que o amo mesmo. Que é muito, muito importante pra mim, de verdade. Queria poder mostrar, mas não posso. Queria que soubesse que por nada nesse mundo o quero fora da minha vida, nunca. Mas que se assim você preferir, eu vou assentir e baixar a cabeça. De coração mesmo, quero o que lhe for melhor. O que, no momento, eu acho que signifique eu me afastar.
Farei o que você preferir, mesmo que eu tenha que sumir.
Se for para que fique bem, não tem problema. Só não consigo fingir que tá tudo bem.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

01 de março de 2010

Abraços não são contratos e depoimentos no orkut não são provas de amor. O que vale mesmo pra mim é cada uma daquelas vezes em que você me toma a face nas mãos, a fitar-me, e diz com os olhos e com a boca que me ama. Ou quando me abraça e eu deito no seu peito, só pra ouvir seu coração bater mais rápido e eu me sentir frágil e vulnerável. Eu te amo. Eu não preciso que todo mundo acredite; aliás, eu não preciso que ninguém acredite, além de você. Você me faz bem mesmo. E eu juro que dou o meu melhor pra fazê-lo tão feliz quanto você me faz.
Eu sei que não sou a melhor pessoa do mundo, nem a mais bonita, nem a mais legal. Mas nada disso me impede de estar ao seu lado para apoiá-lo. Eu quero ser a melhor parte da sua vida; a parte da qual você sempre se lembrará. Com um sorriso no rosto.
Eu não tenho certezas, quanto menos garantias. Não sei quanto tempo durará, mas também não penso nisso. Como disse certa vez um admirável sábio musical, “só o que é bom dura tempo o bastante pra se tornar inesquecível”. Você hoje é dono de uma parte de mim que é só sua; que você conquistou só pra você. Pra ficar sempre. Para sempre.
E tudo mudou depois daquela quinta-feira. Pode ser que tenha mudado antes, mas eu só senti o quanto o amava, o quanto era sua aquele dia. E desde então você me tem nas mãos, no coração. Desde então entreguei até minha alma a você. Com meu amor e meu coração.
Eu me tornei dependente de você. Do seu sorriso, da sua voz, do seu abraço, do seu cheiro, do seu rosto. E, independente do que aconteça, quero você comigo, ao meu lado, mesmo que por amizade.
Não sei e nem quero viver sem você. Você me faz sorrir; você me dá um motivo pra me levantar todos os dias e viver. Ter alguém com quem me preocupar, pra cuidar e (tentar) proteger. Alguém pra chamar de meu amor, alguém pra me ouvir dizer “eu te amo”.
Eu sei que já o fiz duvidar; que já o fiz acreditar que não o queria mais, mas eu sempre o amei, até quando o odiava. Eu não sou boa nem pra demonstrar ou dizer, você sabe, mas você é mesmo imprescindível pra mim. E eu tenho os meus jeitos de expressar isso, por mais estranhos que eles sejam. Quando me dá vontade de chorar; quando eu fico sem ar só por ouvi-lo dizer que me ama; quando suspiro ao você pegar minha mão; quando o abraço forte, principalmente pra sentir sua pele na minha; quando eu não quero que aquela hora não acabe nunca; e até quando eu fico com ciúmes, ou irritada por você não estar aqui.
O que você me faz sentir não tem explicação. E eu não tenho palavras que expressem a sua importância na minha vida. A necessidade que eu tenho de você. O mundo desaparece quando estamos juntos. Nada mais me importa; só ficar ali com você e fazê-lo feliz.
Eu já disse várias vezes, e não me canso de repetir jamais, que eu o amo, e que é imprescindível pra mim. E que fica guardado no meu coração e nas minhas lembranças cada momento maravilhoso que você me faz passar. Cada uma daquelas vezes em que nós choramos juntos, rimos juntos, tivemos medo juntos. Porque, acima de tudo, o nosso sentimento sempre foi mútuo e recíproco. E lindo.
Não quero saber nem pensar no que vai ser daqui pra frente. Só o que me faz sentir hoje e o carinho e amor que me tem são suficientes pra me tirar o fôlego. E me fazem a pessoa mais feliz do mundo por ora. Menos quando eu sinto aquele vazio, aquela falta, aquela vontade de você. Aquele sentimento de não ser suficiente pra que fique comigo e não vá embora. Mesmo que eu saiba que não é assim.
Eu te amo, simplesmente. Do modo mais puro e completo possível. E vou até o fim pra fazer você feliz. “You calm the storms, and you give me rest. You hold me in your hands; you won't let me fall. You steal my heart. And you take my breath away. Would you take me in? Take me deeper, now. […] 'Cause you're all I want, you're all I need, you're everything, everything.”
Fala por mim (L)

sábado, 5 de junho de 2010

24 de janeiro de 2010

“E quando eu durmo no seu colo, você me faz sentir de novo o que eu já não sentia mais. Você me faz, você me faz tão bem.” Ah amor, você não sabe como me faz falta! Eu queria muito estar com você agora; poder deitar no seu peito e sentir nosso coração acelerar. Eu te amo muito mesmo, você me faz feliz e bem demais. E eu sinto muito a sua falta. Te amo demais, meu caipira.

Mandei por SMS uma vez. E mandaria de novo todos os dias da minha vida. Eu sinto muito mesmo por não ser quem você merece; por sujar, corromper e estragar o amor que você me tem: a coisa mais pura, mais limpa, imaculada que existe em você. Perdoe-me, por favor, por não conseguir amá-lo do jeito que você merece, do jeito que eu devia. Perdoe por eu ser uma ingrata, egoísta. Por eu não saber amá-lo do jeito tão nobre que você me ama. Mas mesmo assim eu o amo. Mesmo que eu tenha nojo de mim mesma, mesmo que eu seja desprezível, mesmo que eu não seja boa, eu te amo demais, demais, demais. De um jeito que não faz sentido, eu sei; de um jeito que não dá pra explicar, eu te amo. Por mais que não pareça eu mato e morro de verdade por você. Mata-me mais que qualquer coisa saber que o machuco, enquanto você me ama do modo mais límpido possível. Mesmo que não pareça eu sou sua, só sua. Ainda mais àquele dia. E eu estou chorando horrores agora por querer você comigo, por querer abraçá-lo, e sentir sua pele nua com a minha. E eu choro por saber que você chora por minha culpa, por saber que o faço sofrer, e que só atraso e estrago sua vida. Mas eu sou egoísta; eu te amo mesmo assim; preciso de você mesmo assim. Eu dependo do seu amor pra viver. Sim, eu sou mesquinha o suficiente pra isso. Mas eu não sei controlar o que eu sinto. E eu te amo muito, muito, muito mesmo. Mesmo que eu não demonstre, mesmo que não pareça, mesmo que eu não devesse. E eu não sei viver sem você. Eu te amo muito, mesmo.

domingo, 2 de maio de 2010

09 de dezembro de 2009

A nossa amizade começou do jeito mais absurdo possível, é verdade. Mas, sabe, hoje eu agradeço muito por você absurdamente ter achado a minha letra bonita. Você é a única pessoa com quem eu posso ser realmente franca, e contar todas as minhas aflições, sabendo que você vai entender, e vai me ajudar se puder. Afinal, amiga que é amiga vira queridinha da Aoki junto comigo, né não? Haha. Eu só quero que você entenda que, quando digo que vou estar aqui pra tudo, é porque vou estar mesmo; e que nunca vou medir esforços pra te ver bem. Você sempre me ouviu, aconselhou, apoiou e me abraçou quando eu precisei. Você sempre esteve lá pra compartilhar meus problemas e sofrê-los junto comigo. Mesmo que o lá fosse o laboratório, como muitas vezes foi né rs. E eu agradeço infinitamente por isso. Por ser a única pessoa que me entende, por ser quem vai encher a cara até cair comigo, por ser quem vai tocar o terror comigo em porto, por ser quem é. E por ser tão boa pra mim. Eu espero mesmo poder ser tão boa amiga pra você quanto você é pra mim. E eu prometo que vou estar aqui sempre que você precisar. Pode contar comigo, mesmo, amiga. E obrigada por tudo. Eu te amo!

segunda-feira, 12 de abril de 2010

26 de outubro de 2009

Hoje eu acordei sentindo a cama vazia demais. Fria demais. E eu sabia que era a sua falta que eu sentia. Deitar-me e recordar daquele domingo de manhã dava-me nostalgia. Sim, é verdade; dormi tempo suficiente pra recriar ânimo até para o carnaval. Mas estender os meus braços para que você me tome nos seus e perceber que já se foi é perturbador. Ainda mais depois de um pesadelo. Você esteve comigo nos instantes mais doídos e machucados de toda a minha vida; você permaneceu ao meu lado quando eu quis e tentei sinceramente morrer. Sempre lutando contra o dor no meu lugar. Sempre lutando por mim. E agora eu aprendi a querê-lo comigo não só em todas as minhas dores, mas nos risos também. Eu sou fraca demais, eu admito. Mas hoje já não consigo, não suporto ficar sem você. Detesto vê-lo indo embora, ainda mais depois de um dia como aquele. Depois de passar um dia inteiro com você, só com você. Nunca tive tanta certeza do seu, do nosso amor, quanto naquelas duas horas tão velozes em que nos quedamos ociosos, deitados. O jeito como me olhava, ah, aquele jeito! Tão terno, meigo, carinhoso. Sem malícia ou pudor. Coisas demais num olhar só pra eu poder me controlar. E o coração acelera, a respiração entrecorta. O que você me faz sentir é indubitavelmente mais forte que eu. E, por mais que eu não consiga fazer minhas palavras expressarem exatamente o que sinto, até mesmo minha respiração me entrega. Porque hoje você é importante demais na minha vida; a ponto de um olhar me fazer suspirar. O seu olhar, o seu toque, o seu beijo. Você.
As coisas podem não ter acontecido da melhor maneira possível, eu posso não ser a melhor namorada do mundo; eu posso não ser boa, e sei que não sou, mas tudo que quero nessa vida é fazê-lo feliz. Você vale muito pra mim; é-me muito especial, e não me perdôo se eu não fizer com que lhe valha a pena. Perdi muitas oportunidades; essa não vou jogar fora. Já aprendi que é só você que vai me fazer feliz de verdade. E que só você me faz sentir tão bem. Não quero, não posso perdê-lo. Por nada. Quero-o comigo o tempo todo, todos os dias. Sempre. Hoje, o seu amor faz parte de mim. Tanto quanto a saudade. Caipira!
Muita coisa já aconteceu; muita coisa ainda vai acontecer – de bom e de ruim. E de muito bom também né. Mas agora eu tenho a certeza de que, se quisermos, somos mais fortes que tudo. E isso vai dar certo. Eu sei que vai. Nada vale tão a pena.

terça-feira, 6 de abril de 2010

06 de setembro de 2009

Eu realmente não esperava que fosse chegar a isso, não mesmo. Eu não imaginava amá-lo, nem mesmo querê-lo do meu lado desse jeito. Pra variar, tudo aconteceu rápido demais, mas não, não me arrependo de nada. De repente eu queria que você dissesse que me amava, queria ficar sempre perto de você, queria você só pra mim. De repente eu sentia muito a sua falta, sentia ciúmes. De repente eu o amava. De um jeito diferente, muito mais do que eu imaginei ser possível. De repente ser amigo era pouco demais. Tudo foi certo; sua decisão foi brilhante. E agora eu estou bem demais pra me preocupar com qualquer outra coisa que seja você. Não te troco por nada, caipira.

segunda-feira, 29 de março de 2010

07 de agosto de 2009

Eu ainda não tinha sentido o verdadeiro terror disso tudo. Até agora. Agora percebo a verdade por trás de suas palavras; percebo que tudo não passou de um eufemismo barato pra tentar amenizar as coisas pra mim. Mas saibam todos que isso de nada valeu. Por mais falsas que fossem, nenhuma daquelas palavras me confortou de alguma maneira. Só fizeram criar em mim o mais próximo de esperança que eu podia conceber. E agora eu pergunto: por que? Por que tamanha crueldade? Pode, por favor, me explicar o que ganha com isso? Por mais que eu tente, não posso compreender. Só posso perceber que, por mais uma vez, a minha maldita transparência e a crença de que todos são assim também me destruiu. Malditas mentiras. Maldita falsidade. Malditas fantasias. Estou farta de viver num baile de máscaras, de ser colocada à espera de algo que jamais voltará. Eu quero honestidade. Eu quero ver a verdade, dura, rasgando-me o peito. Quero vê-la arrancando-me sangue. Cortando minha carne. Matando-me. Mas quero a verdade. Quero que diga na minha cara, olhando nos meus olhos, que não quer mais me ver, que jamais quer estar comigo de novo. Que quer poder rir do meu cadáver, ao saber que foi obra sua. Quero a verdade, por mais obscura que seja. Quero que dê razão a seus atos. Ou que deixe seu orgulho de lado, como fiz, e faça o que o coração manda. Não importa como seja. De todos os modos, só quero que seja sincero. Todos. Quero que todos sejam sinceros. Juro que é minha única exigência.

quinta-feira, 18 de março de 2010

31 de julho de 2009

Entorpecida pelo seu cheiro ainda impregnado em suas roupas, seus objetos, até no meu próprio corpo, eu sinto essa dor lacinante rasgar meu peito inúmeras e repetidas vezes. Não há como explicar, nem mostrar, mas as marcas em meus braços provam o quanto isso dói. Como isso me está destruindo. Eu pensava já estar anestesiada pela dor, mas é surpreendente ver do que uma música é capaz. “Em algum lugar no tempo nós ainda estamos juntos; pra sempre, pra sempre ficaremos juntos.” Mexeu comigo desde a primeira vez em que a ouvi. Acho desnecessário explicar por quê. Cada fibra do meu corpo responde involuntariamente ao perceber que a história da música também é minha. Meus joelhos vacilam, minhas mãos gelam, minha visão se torna embaçada, e, finalmente, os fios de lágrimas põem-se a rolar em minhas faces. E inconscientemente eu passo a buscar algo, qualquer coisa que me preencha esse vazio. Mas eu não encontro. Busco todos os dias algo que eu sei que não encontrarei, mas essa busca tornou-se a base de meus dias. Buscá-lo, durante toda a noite, com as lágrimas inundando meus olhos, e perceber que seguir seus rastros não me levará mais até você. Seguir as fotos, e então as peças de roupa, e então os velhos presentes, e então seu cheiro, e então... nada. E, com o nada, visualizá-lo no sofá, sorrindo pra mim; ou encostado no portão, esperando-me para um abraço; ou na cozinha, fitando-me com olhos sorridentes. Atravesso o espaço que me distancia de você em cada uma de minhas visões, só para perceber que o amor me entregou ao delírio. Tê-lo em meus sonhos e acordar com a cama vazia, olhar constantemente o celular e não haver nenhuma chamada ou mensagem, ver a noite chegar e saber que não mais tocará a campainha. Ouvir as pessoas comentarem sobre sua morena de celta prata. A saudade está real e literalmente me consumindo por dentro, e acho que por fora também. Eu disse uma vez que não vivia sem você. Aliás, uma não; várias. E eu estava falando sério, em todas elas. Se for pra viver sem você, eu simplesmente não vivo. Não há por quê.

sexta-feira, 12 de março de 2010

30 de julho de 2009

Não vou dizer que valeu a pena, mas também não me arrependo. Só assim finalmente abri os olhos e vi as pessoas incríveis e maravilhosas que estavam ao meu lado. Mesmo que seja lamentável observar que isso só aconteceu na época mais sádica, triste, melancólica e suicida da minha vida. Há pessoas que foram/são essenciais quando minha vida/quase morte era/é quase Mc Donald’s: cada dia com uma nova surpresa. E não é preciso citar nomes. Quem é importante e imprescindível sabe. Faço questão de frisar isso constantemente. E agradecer por tudo. Por ouvir, aconselhar, praguejar comigo e me fazer rir. Ou gargalhar, dependendo do caso. Esse é pra vocês. Dessa vez vocês foram meus musos inspiradores. Porque, de verdade, sem vocês eu não conseguiria. Vocês sabem bem disso. Eu os amo demais, demais, não tenham dúvida. E sim, são essenciais. Mato e morro por vocês. Vocês merecem; por vocês vale a pena. Ou eu nem estaria aqui pra contar a história. E agradecer, de novo. Por fazerem de tudo por mim, por se preocuparem comigo, por me quererem bem... Simplesmente por ser quem são. E também pelas baladas, festas, madrugadas em claro, danças ridículas, piadas sem graça e risos sem motivo. Eu os amo, muito mesmo. E, mesmo que uma parte de mim esteja vazia, a outra não vive sem vocês. Sem precisar dizer que eu vou realmente estar aqui pra tudo, né? Eu faço tudo por vocês. Isso é óbvio.

(Há alguém especial pra quem dedico esse texto. Valeu por tudo J.P.. Mesmo.)

quinta-feira, 4 de março de 2010

29 de julho de 2009

O vazio que você deixou em mim quando se foi ninguém saberá apagar. Eu tento, juro que tento parar de pensar, tento manter-me bem, tento deixá-lo em paz para que seja feliz. Mas sou fraca demais. Não sou capaz nem disso. A minha vida depende de você. Quando se foi você levou embora consigo uma parte de mim, um bom pedaço do meu coração. E agora tudo está vacilante, pronto pra desmoronar a qualquer momento. E isso nada nem ninguém podem evitar. Além de você, obviamente. Mas não, isso não é uma súplica. É só um comunicado, eu acho. Porque, se muito em breve eu já não estiver mais aqui, preciso que você saiba que se tornou a coisa mais importante de toda a minha vida, até o fim dela, irrevogavelmente. Apesar e acima de tudo. Não, não tenho ódio, nem raiva, de nenhum dos dois. Sei que a culpa é toda minha. Arrependo-me amargamente durante cada segundo que ainda resta de minha medíocre existência de cada uma das vezes em que, inconscientemente, meu orgulho ficou acima de tudo. De cada uma das vezes em que ele me cegou. Mas eu juro, sempre o amei. Mesmo enquanto o odiava. Mesmo enquanto queria matá-lo. Mesmo enquanto o achava um completo idiota. Eu sei, não é justificativa. Mas sempre o amei, sempre amarei. Sempre. Indubitavelmente. Sim, é só isso que sei dizer. Ao menos quando se trata de você.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

22 de julho de 2009

Peguei-me pensando na sua quase morte, e percebi como me deliciei em imaginá-la morta, fora de ti pra sempre. Mas, meu deus, o que é que está havendo comigo? O que foi que você fez? Vejo-me cada dia mais perdida, mais confusa, mais morta. E percebo que, indubitavelmente, eu não tenho mais nada pra fazer aqui. Você não precisa mais de mim. Você não me quer mais. Mas sabemos que eu sou fraca o suficiente pra não conseguir ir. Porque você me é como uma droga. Está quase me matando, mas só assim me sinto bem. Por isso percebi que, se você realmente tivesse morrido, meu amor, eu simplesmente daria um jeito de ir junto. Porque aí sim eu não teria o menor dos motivos para estar aqui. Só seu abraço, a alegria de te ver fazem-me mais viva. O ar que respira é tão imprescindível pra você quanto pra mim. Eu quero, eu preciso estar onde você está. Independente do que isso signifique. Eu preciso de você; viciei nessa droga particular. Pareço não ser a única, todavia. Mas não faz sentido disputar; você não é simplesmente um prêmio. E, acima de tudo, você sempre será meu. Eu sei disso. Eu posso não ser boa, e sei que não sou, mas ao menos fui boa o suficiente pra te fazer inesquecível. Para me fazer especial. Para sempre. E, sinceramente... é o maior orgulho da minha vida.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

15 de julho de 2009

Ontem era meu aniversário. Eu tinha subido, pra dar uma olhada no msn/orkut, e começaram a gritar meu nome, para que eu descesse. Pois desci, e me disseram “Tem alguém na porta.” Saí, abri o portão, ele estava encostado na parede. Entregou meu presente, que coloquei no chão, e eu o abracei. Eu simplesmente não conseguia parar de chorar. Eu chorava desenfreadamente, totalmente louca. Foi maravilhoso abraçá-lo; parecia que nada tinha acontecido, que era tudo daquele jeitinho gostoso de antes. Desvencilhei-me do seu abraço, abri o presente: uma camiseta, dois cartões e um livro que eu queria há muito, muito tempo, e ele nem sabia. Eu o abracei de novo; desembestei a chorar mais uma vez. Minha mãe saiu e pediu-nos pra que entrássemos pra cantar parabéns, porque os convidados tinham que ir embora. Portanto entrei, lavei o rosto. Mas saí com a cara inchada nas fotos. Cantaram parabéns, todo mundo foi embora, e eu subi pra sala de cima com ele. E perguntei por que ele me ignorava, por que me tratava desse jeito. E ele respondeu que não me tratava mal, que só se tinha afastado como eu havia pedido. Tomei coragem e fiz a pergunta da noite: perguntei se ele estava namorando. E ele acenou com a cabeça que sim. Eu fraquejei, não aguentei. Joguei-me no chão, comecei a puxar meus cabelos, a me unhar... foi tão bom! Ele tentou me levantar, mas não deixei. Passei uma boa meia hora assim. E de repente passou. Sentei-me no sofá; ele quis me abraçar, não deixei. Perguntou por que eu chorava tanto.
- Porque você não gosta mais de mim.
- Eu gosto, sim.
- Ainda gosta, mas não ama mais.
- Ainda te amo, sim. Não do jeito de antes, mas ainda amo muito, e você sempre será especial pra mim. Eu sempre vou te amar.
- E você a ama?
- Não. Eu não gosto dela. Só como amiga, como peguete mesmo.
A conversa prosseguiu. Eu perguntei tudo aquilo que sempre quis; sanei as dúvidas que tanto me torturavam. Descobri que eles não namoraaaavam, namoravam. Aconteceu mais ou menos como entre eu e ele; começaram a ficar, e estão ficando ainda. E virou uma ficação mais séria, um rolo.
Eu lhe disse que não aguentava mais, que queria morrer, que não tinha mais vida. Ele me pôs deitada no sofá, chegou perto do meu rosto, perto demais, e me perguntou se eu ainda tinha esperanças.
- Mas esperanças do que?
- Você tem esperanças ou não de que um dia a gente volte?
- Por mais que seja o maior sonho da minha vida, eu não tenho esperanças. Porque sei que, agora, você tem outra pessoa pra abraçar, pra cuidar, pra ligar. Sei que você lhe dará pães de mel, e trufas. E que brigará com sua família pra ficar com ela. Sei que fará tudo o que fez comigo/por mim. E que não demorará a se apaixonar, como aconteceu comigo.
Cada palavra era um soluço; mais um pouco eu me afogaria em minhas próprias lágrimas. Ele encostou sua testa na minha e disse que jamais amaria alguém como me amou, como me ama e como me amará. Sentei-me em seu colo; ele me envolveu num abraço. Daquele jeito de sempre. Foi o meu melhor presente. Estar ali, envolvida, sumindo no seu abraço como sempre. E eu fiquei ali, encostada em seu peito durante um bom tempo. Era realmente como se nada nunca tivesse acontecido. E ali, naquela hora, eu senti como se realmente ele fosse meu pra sempre. Reciprocamente. Àquele instante eu percebi que nunca vai haver amor maior ou igual ao nosso. Por mais que estejamos separados.
Ele olhou as horas, era meia noite e meia. Disse que iria embora, já que acordaria às 3 da manhã. E eu desfaleci, simplesmente. O pouquinho de mim que tinha sido reconstruído em 2 horas destruiu-se junto com o resto de mim. Foi incontrolável, eu comecei a chorar como louca de novo. Acordei de novo. Ele me abraçou, aninhou-me em seu peito, fez cafuné, e disse “Eu realmente preciso ir embora.” Eu disse que sim, então ele desceu, esperou-me ao pé da escada. Eu desci. Não agüentei; senti-me no passado de novo, e pulei pra que ele me pegasse num abraço. Acima de tudo, eu me sentia de novo como sempre. Eu me sentia inteira, completa, feliz, eterna. Eu me sentia desesperadamente forte. Eu sabia que ele não me pediria pra voltar. E sabia também que ele não esperava que eu pedisse. Porque ele sabe que não consigo; ele finalmente entendeu que ainda não estou pronta pra isso. E isso me fez sentir muito bem. Quando me perguntou se eu tinha esperanças, eu tive certeza de que ele entendia. Mas doía saber que, hoje, é outra que aquece sua cama às vezes. Que é outra que pede seu abraço. Abri-lhe a porta, ele saiu. E esperou na frente do portão, não me deixando abri-lo. Vendo-o ali, daquele jeito, sabendo que ele iria pra não voltar mais, senti-me acordando de um sonho, de repente. E corri pra abraçá-lo, de novo. Como se fosse a última vez. Pedi-lhe um beijo; o último, eu prometi. Surpresa; quem começou a chorar desenfreadamente foi ele. Disse que eu lhe poderia pedir qualquer coisa, menos isso. Que ele me daria quantos abraços eu quisesse, mas que um beijo ele não conseguiria. Não por ela, nem por ninguém. Mas por sua consciência. Ele dizia sentir-se iludindo-me, e não achava justo. Ainda mais por ver-me naquele estado. Perguntei por que estaria me iludindo, já que disse ainda me amar. E ele disse não saber explicar, que não conseguia. Que, quando é pra falar de sentimentos verdadeiros, as palavras simplesmente não existem. E eu acreditei. Não em sua boca, mas em seus olhos. Suas lágrimas eram só sinceridade. Ele me abraçou, forte, realmente forte. Beijou-me as mãos, a testa, as bochechas e o nariz, como sempre fazia antes de ir-se. Foi demais pra mim. Segurei seu rosto entre as mãos e beijei-lhe os lábios. Longamente. Mas com o direito por ser a última vez. Ele me abraçou mais uma vez, e foi. Eu ainda fiquei um bom tempo parada na porta, esperando cair da cama. Mas foi verdade, tudo de verdade. E eu ainda não tenho capacidade de classificar tudo isso como bom ou ruim. Hoje, eu acordei mais morta, pior ainda
mas acordei mais feliz. Mais viva. Mas dormi a maior parte do tempo que pude. Dormir amortece, não deixa doer. E hoje eu acordei percebendo que, se eu ainda conseguir viver, vai ser simplesmente à espera de tê-lo comigo de novo.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

10 de julho de 2009

Você sabe que eu estou no fundo do poço, e isso não vai mudar. Nós dois sabemos muito bem disso. E, sei lá, eu não quero essa putaria toda, essa zona. Já disse que me preocupa ao extremo saber que algo que eu diga e/ou faça, mesmo que pequeno, pode magoar-lhe. E eu não quero isso; você é importante pra mim. Você gosta muito de mim, dá pra perceber. E se for pra eu gostar de você, eu quero gostar mesmo, pela pessoa que você é, não pelo jeito que você me trata. Não só porque você me faz sentir bem. Eu não quero que você seja meu amor tapa-buraco. Já não tenho mais 12 anos pra ser imatura e brincar com o sentimento dos outros.
Eu digo que lamento pelo fato de que, na primeira vez que você leva alguém a sério, seja alguém como eu. E eu não estou brincando não, é sério. Eu realmente lamento. Ah cara, olha bem pra mim... Eu tenho problemas psicológicos seríssimos, eu não sou polida, eu não faço questão nenhuma de ser educada... E eu amo incondicionalmente outra pessoa. Você me perguntou ontem como eu estava com aquilo, e eu respondi que estava na mesma. Porque realmente estou. Chateada, e tudo o mais. Mas meu sentimento não diminuiu. Mesmo com isso tudo, não diminuiu.
Eu digo que lhe gosto demais, e que me sinto bem ao seu lado. Sim, é verdade, mas não quero que você crie ilusões. Prefiro trazer você de volta à realidade agora do que fazer com que o tombo seja maior, mais pra frente. Você disse que confia em mim, então não acho que precise jurar que tudo que lhe disse um dia era e é verdade. Gosto de estar com você, rir de coisas idiotas, agir feito bobos. Ou de simplesmente abraçar-lhe, beijar-lhe, morder-lhe. Ou viver momentos que não saem da minha cabeça depois. Tipo Hopi Hari.
Sim, gosto de você. Mas às vezes chego a pensar que goste de você mais pelo jeito que você me trata do que qualquer outra coisa. Às vezes acho que não lhe conheço muito bem. E é por isso que digo que não quero um amor tapa-buraco. Não quero ficar com você só porque você faz o que eu gosto, porque você me dá o que eu sempre quis, ou porque você é, às vezes, exatamente do jeito que eu quero que seja.
Eu sei, você já disse várias vezes que está feliz assim e tudo o mais. Mas, sabe, às vezes releio conversas antigas no msn, ou lembro de conversas cara a cara mesmo... E percebo as coisas que você aceitou pra ficar comigo. Acredite ou não, perturba-me até hoje aquela história de "eu queria ficar sério com alguém, mas percebi que estou feliz assim com você". Chego a me sentir egoísta, sabe. Sinto-me realmente mal com isso. Mas eu não posso, não aguento, não consigo. De verdade. Já lhe disse inúmeras vezes que dou meu sangue, que me sacrifico por todos que são importantes pra mim. Mas, dessa vez, não dá. Não vou negar que às vezes me pego pensando, imaginando como seria se um dia isso realmente desse certo. Admito, já me encontrei pensando em como seria um namoro à distância. E eu sei que isso acontece por, no fundo, ser o que eu realmente quero. Sei que não vou conseguir, todavia. Mesmo se eu tentar. Prefiro assim, a tentar me prender a alguém de novo e acabar parecendo uma vadia, volúvel e sem escrúpulos.
Perdoe-me pelas palavras, de verdade. Mas eu precisava falar. Precisava. Gosto muito de você.

sábado, 30 de janeiro de 2010

25 de junho de 2009

A nostalgia toma conta de mim, a pouco e pouco, e eu realmente não sei como agir, não sei o que fazer. O esforço descomunal para continuar a seguir me consome energicamente, como um sanguessuga a perfurar-me a veia. Minha força e minha coragem se esvaíram; decidi enfim me render ao pranto. Os últimos acontecimentos me desafiaram fatalmente, e é lógico que perdi. Um olhar, um sorriso, uma aproximação. Qualquer um destes bastava; contudo, não foi assim que se passou. Olhar ao redor e sentir sua falta. Saber que, a partir de hoje, estou sozinha. Pra sempre. Passar horas deitada no chão, se contorcendo, esperando a dor passar; ela só aumenta, todavia, ao olhar as fotos, e lembrar de cada segundo alegre. Lembrar de cada momento juntos, sorrindo. Ou chorando. Qualquer um valia, contanto que estivesse comigo. E hoje já não está. Magoou-me, fez sofrer, e não está aqui pra me consolar. Nem nunca estará. Cravar as unhas não resolve mais, não alivia mais a dor. Não quero ser eternamente forte; cansei de sorrir o tempo todo e forçar as coisas a ficarem bem. Ou assim parecer. Não quero ser forte e fraquejar ao ver esse tipo de coisa, e ver toda a dor de volta novamente. Quero me entregar de vez ao fim. Mandar a dor embora de uma só vez. Pra sempre. Resolvi parar de atuar; resolvi me entregar à dor. Hoje há outra pessoa pra que chame de ‘pequena’, pra que abrace e acomode em seu peito. Hoje há outra pessoa pra te ninar e fazer dormir. É possível que diga que a culpa é minha. Mas não fui eu quem rejeitou meu amor. Não fui eu quem humilhou aquela que dava o sangue pra que fosse feliz. As conseqüências se mostram agora, mas as causas já são bem antigas. Não faz diferença, não importa quem errou. Os erros não fazem diferença; suas conseqüências sim. Fazem diferença, e matam-me também. Não poeticamente. Literalmente. Não quero ouvir discursos, não quero ouvir desculpas, não quero ouvir promessas. Não quero amigos passando a mão em minha cabeça dizendo que tudo vai passar. Porque sei que não será assim. Quero que realmente passe, quero que acabe. Tudo. Quero que tudo acabe pra mim. E é só o que eu quero.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

09 de maio de 2009

Por que todo mundo não pode simplesmente sumir?? Por que todo mundo não vai simplesmente se foder e me deixa em paz? Por que? Eu já me cansei de ser o centro de tudo, de cuidar pra que ninguém se magoe, de tudo acontecer comigo. Eu quero ter amnésia, me esquecer de tudo; eu quero que todo mundo suma. Eu quero começar de novo. Eu quero uma vida nova, e um coração novo. Eu quero ser alguém diferente. Cara, eu amo todos que digo que amo, amo todos aqueles que realmente estão e estiveram comigo nos momentos mais difíceis que eu já passei. Dou meu sangue por cada um deles. Mas até quando terei que ser seu responsável? Cansei de ter que pensar por cada um, sofrer por cada um, viver por cada um. Não me incomodo em estar ao seu lado, mas... Até quando terei que passar por cima das minhas dores pra resolver seus problemas? Eu realmente gostaria de ser tão fria quanto deveria, quanto imagino. Mas simplesmente não consigo. Não posso. Fico revoltada comigo mesma quando olho pra trás e vejo tudo que já fiz por ele, ou eles, e tudo que obtive em troca foram mais motivos pra chorar. Não amo ninguém esperando algo em troca. Mas nem por isso vou continuar me machucando por quem não vale à pena. Pessoas absurdamente diferentes de mim, mas que me são essenciais. Mas não posso simplesmente sonhar e imaginar, porque sei que jamais será do modo como eu gostaria. Pessoas diferentes, atos e ações diferentes. Eu de fato duvido que mesmo alguém igual a mim agiria como eu imagino. Há uma confusão de sentimentos em mim; fico feliz de imaginar, ao mesmo tempo em que a frustração toma conta de mim por saber que não vai ser assim. Eu sou tudo, eu não sou nada; eu sou a alegria, eu sou a ira; eu te amo, eu te odeio. A minha vida passa e eu nem vejo; tudo acontece numa fração de segundos. Mas quando eu perceber o que eu fiz de errado, será tarde demais. E nem por isso estou correndo atrás do futuro prejuízo. Cansei de pensar no meu futuro e passar noites em claro chorando por não saber o que fazer. Cansei de ser responsável até mesmo por isso. Resolvi deixar nas mãos do famoso destino. Com a consciência de que não posso reclamar das conseqüências depois. Resolvi chutar o balde, agir por instinto, fazer o que eu quiser. Não adianta eu pensar; já sei que nessa historia eu não vou ser a vencedora. De qualquer jeito eu vou perder. Então, que seja aproveitando da melhor maneira possível. Se é que há uma. Não estou nem aí. Dane-se. Deixem-me em paz. E não, não há ninguém que possa me ajudar ou mudar isso. Porque ninguém, NINGUÉM me conhece tão bem quanto eu gostaria. São todos hipócritas demais pra acreditar que eu não sou falsa como eles. Eu falo o que eu quero, pra quem me der na telha. E o meu coração é do tamanho da minha boca.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

08 de maio de 2009

Não adiciono desconhecidos. Não sou simpática. Não sou humilde. Não sou modesta. Não sou legal. Não sou irresponsável. Não sou previsível. Não sou educada. Não sou agradável. Não sou bonita. Não sinto vergonha. Não tenho medo de ninguém. Não me sinto menor que ninguém. Não planejo nada. Não tenho paciência com ninguém. Não penso mais no meu futuro. Não digo o que querem ouvir. Não faço o que esperam que eu faça. Não sou quem esperam que eu seja. Não poupo ninguém de constrangimentos. Não aturo falsidade. Não compreendo o ser humano. Não quero compreendê-lo. Não gosto de cabelos curtos. Não me comovo com facilidade. Não suporto músicas bregas e sem fundamentos. Adoro rap. Acho música eletrônica inevitavelmente sexy. Perfumes me entorpecem. Músicas eletrônicas em danceterias me entorpecem. Sou extremamente autoconfiante. Sou estupidamente ansiosa. Sou estupidamente emotiva. Tenho um bom poder de persuasão. Sei que sou melhor que muita gente. Tenho orgulho de ser quem sou. Sou teimosa. Ando na rua esnobando todo mundo. Tenho uma lista de desejos obscuros. Adoro fazer as unhas. Quero me casar e ter uma filha. Acredito em Deus. Não questiono minhas crenças. Não acredito em nada que não tenha provas. Gosto de ser livre. Gosto de ser espontânea. Tenho os melhores amigos do mundo. Faço tudo por eles. Sinto ciúmes, sim. Adoro barulho de chuva. Minhas mãos são geladas. Sou um tanto quanto perua. Rio sozinha. Odeio gente burra. Adoro encher a cara. Creio em coisas surreais. Tenho medo do escuro. Sou apaixonada por livros. Sou obcecada por skatistas. Sou aficionada por matemática. Tenho preconceito com gente preconceituosa. Detesto gente ignorante. Provavelmente um dia odiarei você. E mesmo assim muita gente me ama. Então eu acho que valho à pena.

domingo, 24 de janeiro de 2010

12 de dezembro de 2008

Eu te amo. Não é novidade pra mim, não é novidade pra você, não é novidade pra ninguém. Hoje você é tudo que me importa, tudo que me interessa. Eu quero viver pra você, por você, com você. Você tomou conta da minha vida; hoje sinto em cada gota do meu sangue esse amor que você fez nascer e faz crescer em mim. Puro, verdadeiro. Apesar de tudo que anda acontecendo conosco, você sabe que eu continuo te amando, que você continua sendo imprescindível pra minha existência. Você sabe, eu sei que sim. Você e todo mundo. Porque eu não tenho por quê esconder que te amo de verdade, que te quero só pra mim, pra sempre. Adoro sentar ao seu lado e fazer planos para o nosso futuro, discutir a igreja do nosso casamento, o tamanho da minha barriga na gravidez, o nome dos nossos filhos. Gosto de ficar imaginando quando minha vida será única e exclusivamente pra você; quando formos só você e eu, sem ninguém pra impor obstáculos pra o que a gente sente. Eu sei que você me ama. Eu sei que você corresponde ao que eu sinto. E nada me faz mais feliz que isso. Que ver o brilho dos seus olhos quando digo que te amo; que ouvir sua voz amável quando o mundo parece ter acabado pra mim; que me sentir segura e protegida nos seus braços. Eu te amo. Eu sei que temos problemas, mas não teria graça se fosse tão fácil, sabemos disso. Eu jamais te abandonarei, enquanto puder te amar e ter seu amor comigo. Eu te amo, e você é tudo que importa agora.

sábado, 23 de janeiro de 2010

31 de outubro de 2008

Você não acreditou em mim. Achou que eu era como você; falso. Agora é tarde. Por mais de um ano você só soube zombar do meu amor, esnobá-lo; e agora insiste em dizer que a responsabilidade disso tudo é minha. Você não deu valor, e você é o único responsável por isso. Não me culpe pelos seus erros, você não tem esse direito. A minha parte eu fiz; eu tentei avisar, tentei impedir. Mas você preferiu fechar os olhos pra tudo isso e dar as costas pra o que eu tinha pra dizer. Se o que você precisava era ver para crer, então é só prestar atenção agora: aí estão as consequências. Eu falei, avisei, tentei mostrar. Mas, sozinho, você preferiu pensar que era tudo provocação; uma brincadeira. Simplesmente por pensar que eu era falsa e mentirosa como você. Eu tentei mostrar pra onde tudo isso estava indo, mas você nunca acreditou onde poderia chegar. Agora é tarde; lamentos não servem pra nada. Hoje, tudo o que você pode fazer é mudar, e me reconquistar. Porque, hoje, acho que mal te amo.

26 de agosto de 2008

A única coisa melhor que amar a melhor pessoa do mundo é descobrir que ela também sente o mesmo. E, quando dois corações se unem, mesmo que em corpos separados, não há força ou maldade que destrua o amor que ali se cria. Muitos se gabam de dinheiro, esperteza, beleza. Mas eu tenho o amor; o meu amor, o amor que eu sinto. E tenho esse amor correspondido, retribuído na mesma intensidade do meu, tamanha que é simplesmente inexpressível. Isso tomou conta de mim, e hoje eu vivo em função desse amor. Pra ele, por ele. Faz parte de mim, é fundamental. Eu sou esse amor, vivo nele, e minha contínua existência depende dele. Durante um tempo pré-determinado: toda minha vida. Pra mim não é tempo suficiente; pra você também acho que não, mas esse é o tempo máximo que eu posso te oferecer. O meu amor, a minha vida, o meu sangue; é tudo o que eu posso te oferecer. E a felicidade que nós só teremos juntos. Nada me faz tanta falta como você faz. Eu preciso de você, comigo. Preciso do seu abraço, dos seus beijos, do seu cheiro. Sem você eu não vivo, não existo. Sem você minha vida não tem razão, não tem sentido. E tudo o que a gente está passando agora só servirá de lembrança, de lição. Não só pra gente, mas para o mundo inteiro ver que o nosso amor é maior que tudo, mais forte que todos, por todas as nossas vidas. Por toda a eternidade.