quinta-feira, 7 de abril de 2011

14 de março de 2011

Às vezes é estranho pensar em como me sinto submersa, entorpecida por tudo que aconteceu. Sinto-me fora de mim, assistindo tudo do alto, como se minha alma tivesse deixado meu corpo. Não sinto, não vivo, não me importo. Mas pelo menos também não dói. Não tanto quanto no começo. Mas ainda me sinto morta-viva, vazia, sem razão de viver. Não tenho mais nada. E é curioso pensar em tudo me faz lembrar. Amores passados, situações que nem me passavam pela cabeça há quanto tempo. E então, já não bastasse a saudade dele que o vazio me faz sentir, agora sinto saudade de tudo. Confesso que o amor me cegou, me dominou, e só agora consigo me lembrar com clareza de cada momento em que sorri, em que fui feliz antes de ele entrar na minha vida. Estou consumida pela saudade. De pessoas, de lugares, de situações isoladas, de carinho. E dele. De lugares com ele, de situações com ele, do carinho dele. Mas nem assim consigo sentir raiva. Por mais que tentem, por mais que eu tente, não consigo. Sinto uma profunda compreensão; um amor e um carinho imensuráveis, e a culpa. A culpa que tem sido aliviada, cada dia mais; que não me esmaga mais a ponto de eu não poder respirar. Mas que está sempre ali, presente para me lembrar de que meu vazio é culpa minha; de que eu o causei. Do mesmo modo que o amor que eu sinto vai estar sempre aqui, presente onde quer que eu vá, a culpa também vai me acompanhar, e me assombrar, e me tirar o sono, e incentivar esse torpor. Já não cabe em mim. O lado bom disso é que parte dessa culpa se tornou compreensão; uma espécie de entedimento e vontade de protegê-lo de mim mesma. Às vezes não sei bem o que sinto. É uma mistura de muitas sensações diferentes, de vontades e saudades diferentes, e me sinto tão confusa quanto triste. Resultado disso? Enlouqueci. Sinto vontade de chorar e gargalhar ao mesmo tempo. Quero me vingar de algo que não é culpa de ninguém. Sinto raiva de certas pessoas como se elas fossem culpadas. Enlouqueci. Sou incompreensível. A ponto de eu não me entender, de nem eu saber o que sinto. Só sei o que quero: aquilo de volta.

sábado, 26 de março de 2011

Facebook - 25 de março de 2011

Qual o tipo da sua alma?
My Result: Passional
Ponto de encontro entre o espiritual e o material, você vive de sonhos e desejos, é uma pessoa profundamente sentimental, mas repleta de buscas, pode planejar suas ações mas tende a alguma desorganização em virtude de ser alguém muito guiado pelas emoções e pela intuição. Corre o risco de se tornar excessivamente dependente dos vários tipos de prazer, mas por outro lado é o único capaz de harmonizar fé e matéria, sonho e realidade.

sexta-feira, 25 de março de 2011

22 de junho de 2010

De repente, tudo de esvaiu. A alegria, a felicidade, a calma, a leveza, a mágica. A esperança. Não foi dito com todas as letras, mas eu pude entender. É o fim. E o que me consome é esse sentimento de impotência. Essa sensação de saber quando já era tarde demais que eu entendi que muitas vezes eu impliquei demais. O choque, e algumas pessoas realmente me fizeram abrir os olhos. Mas agora já é tarde demais. Sempre achei que nunca fosse tarde para o amor. Mas não é bem isso que parece agora. Quisera eu nunca tivesse mudado. Quisera eu jamais tivesse querido tanto alguém. Se eu simplesmente não me importasse, não estaria no ponto em que cheguei. Quando eu realmente acreditei e quis que desse certo, um desentendimento pôs tudo a perder. Não é justo. Me dispus a mudar, a me esforçar ao máximo, a fazer as coisas darem certo, agora sei que boa parte foi culpa minha. E de que adianta? De absolutamente nada. Serve só pra eu me sentir assim, desesperadamente impotente. Quero submergir. Quero esquecer quem sou e a vida que já tive. As lembranças me torturam, junto com os presentes e as fotos, de uma época em que tudo era bom; de uma época que eu ainda espero voltar. E que voltaria, se deixassem. Mas o ceticismo prevalece. O medo também, talvez. E eu, que antes era tão confiável pra ele, hoje pareço fazer promessas vagas e falsas. Eu não minto. Não engano ninguém. Se digo que mudei, e que posso fazer dar certo, é porque posso. Mas minha palavra não é mais suficiente. E, enquanto não me deixar te mostrar e provar, tudo vai ficar assim. Você pode estar bem agora. Melhor que durante as brigas. Mas aposto tudo e todos que tenho nessa vida que ficará, ou ficaria, bem melhor se me deixar fazer o ano passado voltar. Mas, de novo, não depende de mim. Não adianta que eu queira, ou que eu mude, ou que eu mobilize o mundo. Você só precisa acreditar na força que o meu amor por você e o seu amor por mim têm. Você só precisa reacreditar. Porque já entendi que você desacreditou. E eu não faço a mínima ideia de como fazer isso mudar. Impotência.







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25 de março de 2011 - adendo:
Escrevi esse texto em junho do ano passado, e é assombroso lê-lo hoje e perceber o quanto é atual, o quanto me sinto desse mesmo jeito. Mas de uma maneira muito mais intensa e dolorosa, é claro. Mas a diferença marcante não é nem essa. A diferença tão perturbadora é que junho teve um final feliz. Seja pela saudade, seja pela insistência, seja pela experiência alheia, não importa; ele me deu a chance de ser uma pessoa melhor. E hoje?! Hoje se nega a acreditar, se nega a pensar, se nega até mesmo a sentir. Mas por mais que lute contra si mesmo, o amor é sempre vencedor. E eu acredito nisso, com toda minha alma e toda minha dor. Porque o conheço melhor que a mim mesma.

sexta-feira, 18 de março de 2011

10 de junho de 2010

Eu já cansei de todo mundo falar mal do que eu ouço, sendo que suas opiniões são formadas sem jamais ter ouvido uma música, ou um trecho dela, da banda que difamam. Sim, eu ouço músicas em que gritam e nada se entende. Sim, eu ouço músicas com as audíveis duas guitarras fazendo um som pesado. Eu ouço músicas totalmente eletrônicas, ou de retardado, como diria minha mãe, ouço músicas de ex ou ainda presidiários, músicas com muitos, muitos palavrões, músicas de preto fodido, músicas velhas, músicas da moda, músicas totalmente desconhecidas, músicas vulgares, músicas brasileiras, estadounidenses, espanholas, italianas, mexicanas, australianas, músicas que não são música; são poesia. E, sabe, ninguém tem nada a ver com isso. Fique você com seu forró, sertanejo, axé, reggae, pagode e seja lá mais o que for a merdinha que você ouve. Eu não critico, não falo mal, mesmo que ache ridículo. Então não vem você torrar meu saco. Os ouvidos são meus, quem ouve sou eu. O problema é meu. E não vai sair do seu bolso (interna rs) ;)

segunda-feira, 7 de março de 2011

09 de maio de 2010

Eu queria poder explicar tudo o que você me faz sentir; cada desejo, cada sensação que corre meu corpo simplesmente por você me tocar. Queria encontrar uma forma de te mostrar todo o amor que eu tenho por você, o carinho, a afeição, a saudade, a vontade que eu tenho de você. Mas eu sei que jamais vou saber transformar em palavras algo tão ínfimo. Se não fosse assim abstrato não seria tão bonito. Por isso me esforço, faço o que está ao meu alcance pra provar o quanto você é importante pra mim. Grito, choro, brigo, cabulo aula, brigo com o mundo, te compro Bis, te beijo até cansar, só pra você entender que eu não vivo sem você. E eu sei que você acredita; sei que você sabe que eu amo o calor do seu corpo, a força do seu abraço, o carinho do seu toque, a calma do seu beijo, a suavidade da sua voz, o amor no seu olhar. Eu te amo por completo, em toda a sua essência. Até quando te odeio. Até quando sinto vontade de te mandar embora pra sempre. Te amo quando digo que te amo e quando digo que te odeio. Te amo quando está perto, quando está longe; quando estou bem, quando não estou; quando não corta o cabelo, quando ‘não corta muito’ e fica careca. Eu te amo, simples assim, de qualquer jeito, em qualquer situação. Até nos sonhos bizarramente impossíveis.
E não é da boca pra fora quando eu digo que quero passar toda a minha vida ao seu lado. Eu quero, mesmo, de verdade, poder viver com você, por você e pra você. Quero poder dormir deitada no seu peito, acordar e te ver sorrir ao dizer bom dia. Quero poder ficar deitada com você no meu colo uma tarde inteira, ouvindo só seu coração bater. Quero poder brincar e rir de tudo, gritar e fugir das suas cócegas, te fazer comer coisas estranhas e ver você cozinhar pra mim. Quero mesmo você pra vida toda. Pra eu ser tão ou mais feliz quanto agora, e pra eu te fazer sorrir cada dia mais.
Você me faz sentir dentro de um filme. Um daqueles cuja história sempre faz as mulheres se derreter em lágrimas e suplicar que vivam uma história daquelas. Você faz tudo perfeito, tão bonito, tão carinhoso, tão fofo; me faz sentir a mulher mais feliz do mundo. E isso me faz pensar em como você é perfeito pra mim, em cada detalhe, como se feito sob medida.
E é bom você saber que de nada me vale a vida se você não estiver aqui, feliz, bem. Pois de que me adianta viver se eu não puder mais ouvir seu riso, ver o brilho nos seus olhos, sentir seu cheiro e o toque da sua pele? Se eu nunca mais puder te abraçar, te ouvir dizer que me ama, perder o fôlego só de você chegar perto de mim ou me beijar daquele jeito? Sabe, descobri que a minha vida não tem mais sentido sem você.
Você tá tão longe agora, e eu queria mesmo poder olhar seus olhos enquanto lê. Queria ver sua reação; queria te ver sorrir, ou chorar, ou rasgar isso em pedacinhos. Mas queria mesmo é que você soubesse que meu amor é verdadeiro, é sincero. E que eu te levo comigo, pra onde quer que eu vá, na minha saudade, nos meus pensamentos, nos meus desejos e no meu coração. E que eu vou estar sempre com você, sempre, esteja você onde estiver. Independente do que aconteça conosco. Esse amor tomou conta de mim, e eu não vou deixá-lo se acabar. E eu sei que você também não. Mesmo que nos separemos, ou que algum de nós de repente não esteja mais aqui, você será sempre, pra sempre, meu caipira. E eu vou te amar muito, sempre, tanto quanto hoje.

sábado, 5 de março de 2011

Faz tempo!

Faz tempo que não posto, né? Eu estava completamente sem tempo; cursinho e vestibular consumiram meu segundo semestre de 2010. Mas já estou de volta, vou postar os textos velhos que ainda tenho e ver se me inspiro para escrever novos. Faz tempo que não escrevo também. E olha que não me faltam novidades para escrever sobre. Vou aproveitar o resto das férias e resgatar os velhos hábitos, prometo.