quarta-feira, 11 de setembro de 2013

16 de fevereiro de 2012

E então eu chorei. Por tudo. Um tudo que nem eu sei o quê. Por tudo que eu perdi, por todas as expectativas que criei, por todas as decepções que tive, por um vazio que me apareceu no peito, por eu não compreender o coração das pessoas. Chorei uma vontade irreprimível de chorar.

Quanto mais me apego a alguém, mais a pessoa se afasta. E essas são as piores perdas. Quanto mais alto você chegar, maior a queda. Quanto mais alguém for importante, mais dói a decepção. Me pergunto se esse ciclo um dia tem fim, ou se vou perder pessoas até que eu mesma me perca. Já me perderam também, e nem sempre me senti mal por isso. Será esse o outro lado? Uma paz e uma alegria por ter se livrado, enquanto o outro chora por não ter mais? Não, não em todos os casos, tenho certeza. Às vezes a gente chora que perdeu, mas não perdeu coisa nenhuma. O outro tá lá, chorando de saudade também. Mas não liga, não fala, não volta. 

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