terça-feira, 17 de junho de 2014

11 de setembro de 2013

O medo cega os nossos sonhos




Você fala tanto de eu correr atrás de você... E às vezes é isso que eu tenho vontade de fazer mesmo. De te dizer pra largar de ser hipócrita e dar ouvidos ao que você mesmo disse, tantas vezes. Te abraçar e dizer pra confiar em mim, não, eu não vou te machucar. Eu sou tão complicada, mas tão entregue! Tão eu. Te dizer pra enfrentar seus medos e se deixar viver; você não sabe a felicidade que a liberdade pode trazer. Você tem medo do que pode vir, mas o pior que podia acontecer, aconteceu. Existe amor. Você preferia parar de biscatear a me perder; quando foi que tanto medo te dominou? Eu queria dizer tantas coisas; eu poderia dizer tantas coisas, mas já fiz birra demais pra uma pessoa adulta. Há muitos caminhos a seguir, e a escolha é pessoal, às vezes. Porque, das outras vezes, quem tá no controle da sua vida é seu medo de viver, e não você. Se é difícil lidar com as consequências de nossas escolhas, imagina com as consequências de escolhas que não fizemos, verdadeiramente. Vez em quando tenho vontade de te mandar uma porção de músicas; é quase impossível explicar todo o meu coração assim, de uma vez só, numa só frase. E chego a elaborar toda uma lista, quando penso "pra quê?". Não sei me responder. Não sei o que dizer em muitos momentos, me sinto pura confusão. Vejo mais um de tantos ciclos iguais na minha vida se repetindo, e, como de todas as outras vezes, apenas sento e assisto tudo se desenrolar, machucada e sem saber como agir. Tudo que eu queria fazer, sinto que não devo, ou não posso. Quem diria; eu, que sempre fui tão livre, hoje me sinto presa. Eu, que sempre fui tão eu, sinto que ser assim me prejudicou. Me sabotei. Ainda me lembro de que nunca tiramos uma fotografia...

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