quarta-feira, 16 de abril de 2014

09 de abril de 2012

Queria entender como você consegue olhar dentro nos meus olhos e enxergar minha alma. No meio desses sentimentos tão tortuosos, você é minha única paz, ao me sentir e saber exatamente o que se passa em mim, e a necessidade que eu tenho de ser cuidada. Me olha e me puxa pros seus braços, “vem cá, vem”. E me aninha no peito, e me acaricia, e me nina, e me faz ter certeza de que o quero pra sempre. E cuida de mim como se tivesse vindo ao mundo pra isso; como se seu coração frágil não quisesse ser cuidado também. Amar é fazer sacrifícios, é compreender, é sentir antes de saber, é olhar, é beijo, é troca, é pele com pele e respiração ofegante. É saudade, é vontade, é desejo. Meu amor não é mais só meu, transborda pelo olhar e pelo toque. Permeia minha mente e guia meus impulsos elétricos até a mente chegar a você e eu suspirar de saber que sua mão não vai me soltar. Anelar. Até o fim. Mesmo que tudo o mais desapareça, sua mão vai estar entre as minhas, e eu vou estar em paz. Ainda que eu morra sufocada, você vai ser meu porto seguro. Seu peito é meu refúgio. Seus olhos me trazem calma, e eu sei que você precisa de mim tanto quanto eu de você. Eu vou ser forte por você; eu também vou te salvar. Quero suas mãos nos meus cabelos e sua voz ao pé do ouvido. Quero uma vida inteira. Tudo! É desconexo, intenso e precipitado, e eu me joguei mesmo assim. Por algum motivo eu sempre soube que não ia cair. Você é um perigo...

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