sábado, 7 de novembro de 2009

06 de janeiro de 2008

Se você lesse todos os textos que já escrevi, com certeza perceberia como eu era triste antes de ficarmos juntos. Ou talvez simplesmente antes de conhecê-lo. Eu não tinha motivos pra sorrir; me ver alegre era mais raro que saci-pererê e, por mais que de vez em quando eu desse algumas risadas, eu morria por dentro. Chorar fazia parte da minha rotina diária, e minha vida se resumia em respirar aquele garoto. Mas aí eu descobri sua existência, fui conhecendo-o, conversando com você, esquecendo o tal garoto. As coisas fugiram ao meu controle e, quando me dei conta, seu nome saía da minha boca o dia inteiro; eu vivia pensando em você; contava as horas pra entrar no msn e poder falar com você. Antes de dormir, ficava imaginando como seria a primeira vez em que me beijasse. Ficava numa ansiedade que não cessava nunca. Que só acabou quando você fez do meu aniversário o dia mais incrível da minha vida. Foi ali, dia 14 de julho de 2007, que parou de lenga-lenga e finalmente me beijou. Não sei explicar o sentimento que se criou dentro de mim aquela hora. Eufórico, feliz; mas triste ao mesmo tempo. Porque eu tinha certeza de que eu era só mais uma. Você já tinha ficado comigo, já tinha conseguido o que queria; não precisava mais falar comigo. Depois do meu aniversário, tornou-se angustiante cada conversa por msn. Até que ficamos de novo. Aí sim; senti-me como uma criança que acaba de ganhar seu novo brinquedo. E ficamos de novo, e de novo, e de novo... Até que eu conheci meu maior e pior medo: o de perdê-lo. Eu sabia que você não era meu, mas, mesmo assim, temia perdê-lo. Eu sabia que você não gostava de mim, que você não me amava, e me sentia péssima por isso. Muitas vezes ficava triste, chorava... A cada noite em que ia dormir, já acordava no dia seguinte preparada psicologica e emocionalmente para o fora que eu tinha certeza que mais cedo ou mais tarde você me daria. Eu sabia, tinha certeza; só não sabia quando. Mas aos poucos tudo foi mudando; você me foi mostrando que meu sexto sentido é um lixo; nosso rolo foi ficando sério... E eu finalmente senti o que sempre quis tanto: senti que eu começava a significar algo na sua vida. E hoje sei que você me ama. Você demonstra, você diz, você mostra. Você ama. E agora eu sei que tenho tudo o que quero e preciso. Agora eu sei que não falta mais nada na minha vida. Agora sim posso dizer que sou feliz. Por causa de você. Porque eu amo você. E, por mais que uma certeza minha sempre estivesse errada, eu sei que essa jamais esteve e jamais estará: eu vou amá-lo para sempre. Meu amor. Acima de tudo e de todos. E que esses nossos 6 meses se prolonguem até o fim das nossas vidas. Eu te amo, Rodrigo Figuerôa Cristofoletto. Acima de erros, discussões ou problemas. Acima de tudo. Pra sempre, sem data.

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