domingo, 1 de novembro de 2009

05 de junho de 2007

Arrependi-me daquele último texto. E muito. Sim, eu sei que gostou e tudo o mais, mas acho que não devia tê-lho mandado. Isso é ridículo. Estamos em pleno século XXI, e uma garota nos seus quase 14 anos sai mandando 'cartinha' pra um cara de 20 anos. Simplesmente ridículo. Mas eu nada posso fazer; não escolhi gostar de você. Na verdade, não sei explicar o que realmente estou sentindo. Acho muito cedo pra qualquer tentativa dessas. Mas sei que sinto alguma coisa, sim. Falar com você me faz bem; ficar perto de você me faz bem. Vê-lo me faz bem. Quando você vai lá em casa, quando o encontro pelas ruas... Ah, eu fico tão feliz! Mas, à medida que vou-me envolvendo mais, ficando mais feliz, mais cresce meu medo de sofrer. Meu medo de que o seu 'eu te amo' não seja o mesmo que o meu. Eu desejo muito que ele seja pra mim o mesmo que o meu pra você; se não for, paciência. Nem tudo é como sonhado. Só peço-lhe uma coisa: que não tenha compaixão ou dó de mim. São coisas realmente piores que me tratar mal. Mas, pelo pouco que sei de você, tenho certeza de que não faria isso. E é isso que me faz gostar tanto de você. Aliás, acho que isso já se tornou óbvio. Ah, sabe o que fiquei sabendo? Que era muito afim de mim. E eu, muito burra, não soube aproveitar. Mas, no fundo, ainda tenho um fio de esperança. Afinal, não é esta a última que morre? Isso é, se você não tentar matá-la antes. Você não vai fazer isso. Sei que não. Ah, meu perfeito... Eu gosto tanto, tanto de você! Toda vez que escuto aquela tal música 'Pensando em você', do Pimentas, lembro de você. De todas as vezes em que quase o beijei. De todas as vezes em que quase me beijou. De todas as vezes em que me deu um selinho, e eu fiquei toooda feliz. De todas as vezes em que, só de vê-lo, de chegar perto de você e sentir seu (exageradíssimo) perfume, eu já ganhava meu dia. Você me faz realmente bem, sabe? (Agora acho que sabe.) Eu gosto muito, muito de você. Muito mesmo. Você se tornou muito importante na minha vida. Eu simplesmente amei tê-lo conhecido. Devo muito à Carol. Se não fosse por ela, você não seria tão especial pra mim. E devo-lhe muito também. Por deixar meus dias mais felizes. E por me fazer tão bem.


[com pequenas alterações]

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